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Alpine: do caos à catástrofe

Com a última colocação no campeonato e demissões inesperadas, a equipe vivencia um vergonhoso início de temporada.


Por: Carla Zapelini, Setorista.


Foto: Reprodução

A equipe que demonstrava estar confiante para 2024, acabou se perdendo no meio do caminho. Após uma temporada difícil no ano passado onde perderam muito mais que CEO, chefe de equipe e outras figuras importantes do grupo, eles perderam também a confiança e o desempenho.


Nos testes realizados no começo deste ano, os resultados foram decepcionantes tanto para o time, quanto para quem acompanhou tudo do outro lado das telas. Com as expectativas lá embaixo, a dupla de pilotos - que já deixou bem claro seu descontentamento - prevê uma de suas piores temporadas na Fórmula 1.


Após o primeiro Grande Prêmio, onde Esteban Ocon e Pierre Gasly terminaram em 17° e 18° lugar e a Alpine na 10° colocação no Campeonato de Construtores, o ar de frustração cobria o box da equipe

francesa.


Passadas algumas horas do fim da prova, a notícia que se espalhava pelo paddock era que o diretor técnico Matt Harman e o chefe de aerodinâmica Dirk de Beer não fariam mais parte do estafe do time de Enstone.


Com todo esse fiasco, Bruno Famin - diretor da escuderia - anunciou três funcionários como diretores. Joe Burnell ocupa a vaga de diretor técnico, David Wheater de diretor no setor de aerodinâmica e Ciaron Pilbeam realiza a função de diretor de performance.


Indo para a Arábia Saudita já cientes de que não iriam alcançar resultados positivos, Ocon e Gasly não avançaram nem do Q1 durante a classificação. Mas, o que está ruim sempre pode piorar. No sábado, dia da corrida, durante a volta de apresentação Pierre percebeu um problema no câmbio do monoposto. Ao iniciar a prova, o carro do piloto número #10 teve que ser retirado da competição. Com o primeiro DNF da temporada e Esteban em 13º lugar, a Alpine saía de mais uma etapa sem pontos e na última colocação do mundial.


Com a última etapa realizada na Austrália, ainda não vimos nenhum avanço do time. Sem nenhuma pontuação obtida, a dupla de franceses se encontra na 18º e 19º colocação no Campeonato de Pilotos.


Podemos ver o que já foi uma 4° posição nos construtores, chegar no fim do poço. Qual será a carta na manga para sair desta situação? Ou será esse o fim da era Renault na categoria?



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