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Ferrari ainda tem dúvidas sobre como será controlado o teto orçamentário das equipes

Com o aumento da inflação, o teto teve um reajuste de 3,1% para 2022 e um novo reajuste de 3% está em discussão para o ano de 2023.


Por: Maria Eduarda Lima, Setorista.


Foto: Divulgação/Scuderia Ferrari

A Fórmula 1 está tentando se adaptar à nova realidade que o teto orçamentário trouxe para 2022 - o qual foi reduzido para 140 milhões de dólares, com 1,3 milhão extra para prova que extrapola o limite de 21 na temporada.


O chefe da equipe italiana ainda tem alguns questionamentos a respeito de como a FIA controlará os gastos de cada equipe. Após reuniões e opiniões diferentes, esse total teve um aumento de 3,1% ainda para este ano e dito reajuste se deu pelo fato do aumento da inflação e os custos de transporte.


Depois de algumas discussões, ficou em aberto uma proposta para que em 2023 haja um reajuste de 3% e o teto caia para 135 milhões de dólares. Por mais que o mesmo seja algo positivo em relação à melhoria das disputas na pista e tenha reduzido a diferença entre as equipes, a forma como a FIA supervisionará dito tópico ainda causa dúvidas.


Apesar de confiar na Federação, Mattia acredita que a forma como isso será inspecionado seguirá um caminho inexplorado na categoria.


"Isso precisa ser controlado e monitorado. Eu confio totalmente na FIA, mas o regulamento financeiro é algo novo e se você olhar para os regulamentos técnico ou desportivo, é algo que foi construído ao longo de muitos anos. Sim, você faz alterações, mexe um pouco no chassi, mas (o teto orçamentário) é um campo desconhecido para a FIA e para nós."

"Sabemos exatamente o que pode ser feito e onde é preciso policiamento. É por isso que o regulamento financeiro é algo completamente novo para nós e vamos tirar um tempo para que a FIA e as equipes o conheçam, interpretem e retifiquem, policiando e monitorando", acrescentou o chefe da escuderia.

O italiano acha que seria fundamental a FIA expandir sua pequena força-tarefa - que ajuda no monitoramento do teto orçamentário - colocando-a no mesmo nível que o departamento técnico. Até que tudo fique nos conformes, ele acredita que ainda haverá alguns questionamentos sobre o controle de gastos.


"Se você olhar para o tamanho da equipe na FIA que monitora a situação financeira, três, quatro, cinco pessoas comparado às dezenas no lado técnico, espero que em alguns anos tenhamos dezenas de pessoas monitorando o que as equipes fazem com o orçamento. Então é uma questão de tempo. Mas, no meio tempo, segue uma grande interrogação que precisamos superar. Acho que é parte do trabalho da FIA e função das equipes tentar acelerar isso para que tenhamos o monitoramento correto."




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